Damos início ao relato da actividade de uma das Unidades não pertencentes ao Batalhão de Artilharia n.º 2857, que intervieram no nosso Sector.
Luis Manuel Nunes Guerreiro, ex-Fur Mil do 4.º Grupo de Combate da Companhia de Artilharia nº. 2410 e mais tarde do Pel Caç Nat 65, Ganturé, 1968/70, e desde 1971 residente em Montreal, no Canadá
Chegaram em finais de Setembro de 1968, onde estiveram até 21 de Junho de 1969 em Gadamael e Ganturé.
Luis Guerreiro pertenceu ao Pel Caç Nat 65 de Janeiro de 1970 a Agosto de 1970.
Texto, Fotos e Legendas : Luis Guerreiro (2010). Direitos Reservados
Através de um ex-camarada que connosco conviveu e se prestou imediatamente a colaborar do curto tempo da sua permanência, a quem devemos informações e fotografias que referenciaremos da sua propriedade e que autorizou que as publicassemos, complementando o relato dessa Unidade.
Estamos reconhecidamente agradecidos
Aguardamos que outros tomem a mesma louvável iniciativa, que, desde já, igualamente agradecemos.
Luis Manuel Nunes Guerreiro, ex-Fur Mil do 4.º Grupo de Combate da Companhia de Artilharia nº. 2410 e mais tarde do Pel Caç Nat 65, Ganturé, 1968/70, e desde 1971 residente em Montreal, no Canadá
A Companhia de Artilharia nº. 2410, embarcou no navio «UÍGE» no Cais Conde de Óbidos, em Lisboa, com destino ao CTIGuiné, em 11 de Agosto de 1968; desembarcou em Bissau, em 16 de Agosto de 1968.
Chegaram em finais de Setembro de 1968, onde estiveram até 21 de Junho de 1969 em Gadamael e Ganturé.
Durante este período em GUILEJE da nossa estadia tivemos 44 ataques (do mais pequeno ao maior), tendo estado várias horas debaixo de fogo.
Era normal, nessas flagelações, serem referenciadas cerca de 300 rebentamentos.
Não tivemos baixas nestes ataques e a nossa moral esteve sempre em alta.
Penso que o tempo lá passado foi bastante positivo.
Nas saídas e nas colunas que se fizeram de Gadamael para Guileje, neste período, nunca houve contacto com o inimigo, salvo algumas minas que foram detectadas e levantadas.
4.º Grupo de Combate da Cart 2410
Último almoço 4.º Grupo Combate da Cart 2410
Luis Guerreiro pertenceu ao Pel Caç Nat 65 de Janeiro de 1970 a Agosto de 1970.
O grupo composto por cerca de 35 soldados nativos (valentes, destemidos e todos bem conhecidos na zona Leste pelo inimigo) e 7 continentais.
O Pel Caç Nat 65 era comandado por um «cromático» alferes que deambulava de pistola à cinta, empunhando uma moca com um lenço amarelo, chamado Monteiro, e esse era o seu equipamento preferido mesmo em patrulhamentos.
O 1.º Cabo ISMAEL, excelente operador do morteiro 60 mm, embora por vezes se encontrasse sob os efeitos do alcool, era bom rapaz e excelente combatente. Chegou a levar o morteito cheio de vinho durante uma saída para o mato.
Alferes : Álvaro Monteiro, depois substituído por Alferes: Patrício
Furreis : Adolfo Barbosa; José Pinheiro (já falecido) e Luís Guerreiro.
1.ºs Cabos: Ismael (apontador morteiro); Marques (transmissões) e Carneiro (transmissões)
Alguns dos nativos, que ainda me lembro o seus nomes: Cherno Baldé; Malan Sanha (Zé Grande); Batista, Zé Pequeno e Bacari.
ola, gostaria de vere mais fotos du bart 1788 cart 2440 , to com o meu pai a vere o blogue ,inda faltao umas partes ,1 janeiro 70 ,cairaso dentro d uma mina ..meu mail Pereiramarco11@gmail.com
ResponderEliminarmeu pai chegou em 1968 28 d agosto a catio,farim,piche ,,espero o seu mail
Best Regards
Marco
Caro amigo deves estar a referir ao Bart 2857. A cart 2440 pertencia a este batalhão, ou qual eu também, pois sou ex-furriel Pereira da Costa. Claro que o blogue não está terminado pois não existem fotografias para acompanharem as descrições. Vou verificar mas julgo que não houve qualquer acidente com minas a não ser num único caso, com o ex-furriel Girão.
EliminarPorém o teu pai devia pertencer ao Pel Caç Nat 65. JUlgo que nessa altura este pelotão não se encontrava em Piche, mas tinha sido deslocado para Bajocunda.
Logo que saiba de mais alguma informação te transmitirei.
Já agora um abraço para o teu pai e admira o que ele passou