sábado, 21 de agosto de 2010

P4 – CONVÍVIO DO BART 2857 – 16 OUTUBRO 2010


40.º CONVÍVIO DE CONFRATENIZAÇÃO
CHEGADA DA GUINÉ
BATALHÃO DE ARTILHARIA N.º 2857
DIA 16 DE OUTUBRO DE 2010
EM PENAFIEL
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digit. 001 digit. 002 
CAMARADAS E AMIGOS JÁ SABEMOS TUDO, SÓ FALTA A NOSSA PRESENÇA.
PARA ISSO VAMO ENVIAR A FICHA DE INSCRIÇÃO ATÉ AO DIA 20 DE SETEMBRO PARA PODERMOS SABER QUANTOS SOMOS.
DEPOIS, RESTA-NOS NO DIA 16 DE OUTUBRO ESTAR PRESENTES, COMO TEMOS FEITO NOS OUTROS ANOS.
CAMARADAS E AMIGOS ESTE ANO É DIFERENTE, SÃO 40 ANOS QUE CHEGAMOS DA GUINÉ.
AGUARDA-NOS A ALEGRIA E A SATISFAÇÃO DO REENCONTRO DAQUELES QUE TÊM IDO E DAQUELES QUE NUNCA FORAM, MAS ESTE ANO VÃO DIZER PRESENTE.
NÃO SE VÃO ARREPENDER POIS EMBORA POR POUCO TEMPO DE REUNIÃO É INESQUECÍVEL.
LÁ OS ESPERAMOS EM  PENAFIEL.

domingo, 15 de agosto de 2010

CANQUELIFÁ (CART 1869) – Actividade Operacional no C.T.I. Guiné


COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 1689

Batalhão de Artilharia n.º 1913

Formado sob a divisa “Por Portugal – um por todos e todos por um”.

No Regimento de Artilharia Pesada n.º 2, aquartelada na Serra do Pilar, em VILA NOVA DE GAIA, formado pela: Companhia de Comando e Serviços, as operacionais, Companhia de Artilharia 1687, Companhia de Artilharia 1688 e a Companhia de Artilharia 1689. 

Embarcaram em LISBOA em 26 de Abril de 1967, tendo desembarcado em BISSAU no dia 1 de Maio de 1967.

No dia seguinte, 2 de Maio de 1967, o batalhão assume a responsabilidade do Sector S-3, sedeado em CATIÓ, e que abrangia os subsectores de BEDANDA, CUFAR, CATIÓ, CACHIL (extinto em 18 Julho de 1968) e CABEDÚ (também este extinto em 30 Julho de 1968 e a sua área integrada no subsector de CATIÓ).
Desenvolveu a sua actividade operacional, de forma a garantir a circulação nos itinerários, promover a recuperação e protecção das populações ali sedeada e criar instabilidade aos IN, de forma a não facilitar a sua movimentação no terreno.

Para tal foram efectuaram as operações “Penetrante”, “Strela”, “Pleno” e “Futuro Próximo”, entre outras, tendo sido capturado um lança granadas foguete, duas pistolas-metralhadoras, quatro espingardas, trinta e quatro minas, cento e dezassete granadas de armas pesadas e seiscentos e cinco cartuchos de armas ligeiras.

Foi rendido pelo Batalhão de Caçadores n.º 2865, recolhendo a BISSAU.


Companhia de Artilharia n.º 1689

A CART 1689, quando em 1 de Maio de 1967 chegou a BISSAU, embarcou na «BOR» para subir o Geba até BAMBADINCA, instalando-se ainda nessa noite em FÁ MANDINGA, onde adquiriu treino e desenvolveu actividade operacional, aí permanecendo até 18 de Julho de 1967. Depois de efectuar um treino operacional em FÁ MANDINGA, até 24 de Maio de 1967, substitui a Companhia de Caçadores nº 1439, integrada no Batalhão de Caçadores n.º 1888, como unidade de intervenção e reforço, tendo cedido um pelotão para reforço de BAMBADINCA.

A 19 de Julho de 1967 foi colocada em CATIÓ, onde rende a Companhia de Cavalaria 1484, como unidade de intervenção e reserva do Agrupamento n.º 1975, para actuar em operações realizadas no sul, nas zonas de COBUMBA, AFIÁ, NHAI, CABOLOL BALANTA, entre outras, e atribuída ao Batalhão de Artilharia n.º 1913, entre 25 de Novembro de 1967 e 13 de Dezembro de 1967, como unidade de reforço.

Ainda foi colocada, temporariamente, entre 5 e 11 de Janeiro de 1968, no subsector de CABEDÚ. Substituindo a Companhia de Artilharia n.º 1614, até à chegada da Companhia de Caçadores n.º 1788.

Em 22 de Março de 1968 é deslocada para BUBA a bordo de uma LDG, onde foi atribuída ao Batalhão de Artilharia n.º 1896, de 24 de Março de 1968 a 15 de Maio de 1968, ficando instalada em BUBA até ao dia 7 de Abril de 1968 em concentração de meios, patrulhamentos e treinos.

Neste mesmo dia 7 de Abril de 1968 inicia-se a Operação «Bola de Fogo», que teve por missão implantar o Aquartelamento de GANDEMBEL/PONTE BOLANA, na qual participa e onde chega a 8 de Abril de 1968.

Ao longo desta Operação que decorreu durante vários dias, participaram inúmeros efectivos de pelo menos 14 unidades.

A CART 1689 retirou de GANDEMBEL em 15 de Maio de 1968 via ALDEIA FORMOSA e daqui para BUBA nos dias 16 e 17 do mesmo mês.

Pelas 8:30 do dia 23 de Maio de 1968 a Companhia embarcou em LDG com destino a CATIÓ, tendo passado a noite ao largo do TOMBALI.

No dia 24 de Maio quando a LDG navegava no RIO COBADE foi atacada de ambas as margens, com armamento ligeiro, bazucas e morteiros que lhe provocaram dois rombos, um do lado esquerdo e outro à ré. A Companhia não teve feridos e desembarcou em CATIÓ ao fim da manhã deste mesmo dia.

A CART 1689 permaneceu em CATIÓ em actividade de intervenção até ao dia 10 de Junho de 1968, data em que é transferida para CABEDÚ, por troca com a Companhia de Caçadores n.º 1788, assumindo o subsector de CABEDÚ até a sua extinção em 30 de Julho de 1968.

Nesta data inicia a sua deslocação para CANQUELIFÁ, Sector de Nova Lamego, que prossegue em 31 de Julho de 1968 e onde chega às 22:30 do dia 1 de Agosto de 1968.

Assume o subsector de CANQUELIFÁ, substituindo a Companhia de Caçadores n.º 1623, em 6 de Agosto de 1968, destacando um pelotão para DUNANE. Fica, assim, integrada no dispositivo de manobra do Batalhão de Caçadores n.º 2835, sedeado em Nova Lamego.

É substituída em 1 de Dezembro de 1968 pela Companhia de Artilharia n.º 2439, aí permanecendo até ao dia 3 de Dezembro de 1968, data em que inicia a transferência para BISSAU-SANTA LUZIA, tendo chegado a BAMBADINCA nesse mesmo dia.

No dia 5 de Dezembro de 1968 cerca de 50% da Companhia embarca para BISSAU onde chega ao princípio da noite. Só no dia 9 de Dezembro de 1968 chegam a BISSAU os restantes elementos da Companhia, onde foi integrada no dispositivo do Batalhão de Caçadores n.º 1911, efectuando a segurança e protecção da área.

Durante o mês de Dezembro de 1968 e até ao final da comissão em 2 de Março de 1969, a Companhia colabora no serviço respeitante ao Batalhão aquartelado em Santa Luzia e ao qual está adida, tomando parte em operações de cerco e rusga.

Faz o seu regresso à metrópole no dia 3 de Março de 1969, em conjunto com as restantes unidades do BART 1913 no N/M «UÍGE».

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PICHE (CART 2440) – Parte 0 – Início no C.T.I. da Guiné da Actividade Operacional


COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 2440

Cart_2440 

A metade da CCS, que ficara em BISSAU, partiu com a CART 2440, na manhã do dia 20 de Novembro de 1968, pernoitando em BAMBANDINCA.

Em 21 de Novembro de 1968 chegaram a NOVA LAMEGO e em 22 de Novembro de 1968 a PICHE, a fim de render a CCAÇ n.º 2403, assumindo, em 01 de Dezembro de 1968, a responsabilidade do respectivo subsector.

A partir de 06 de Julho de 1969, destacou um pelotão para a ponte do RIO CAIUM e desde finais de Janeiro de 1970, outro pelotão para segurança e protecção dos trabalhos de construção e reordenamento de CAMBOR.

Ficou integrada no dispositivo de manobra do BART 2857, responsável pelo SECTOR L-4 (zona Leste), então criado, em 24 de Novembro de 1968, e englobando os subsectores de PICHE, BURUNTUMA, CANQUELIFÁ e BAJOCUNDA; de 15 de Março de 1969 a 11 de Outubro de 1969, o Batalhão foi integrado no Comando Operacional n.º 5 (COP 5), então criado.

As instalações exíguas mal chegavam para uma Companhia, daqui se depreendendo, facilmente, as dificuldades encontradas, para instalação da CCS e CART 2440, tendo-se nos primeiros tempos, recorrido a barracas de campanha.

Trabalha-se afincadamente desde o início, no melhoramento e adaptação de instalações bem como no aperfeiçoamento do sistema defensivo do Aquartelamento.

Uma Equipa de Engenharia continua algumas obras já começadas e inicia a construção da messe de Oficiais e do dormitório dos Sargentos. É difícil a vida do pessoal do Batalhão, privado de muitas das mais elementares condições, nomeadamente instalações sanitárias, tendo grande parte do mesmo, submetido a contínuo e árduo trabalho, de recorrer a uma bolanha próxima para cuidar da sua higiene.

A população de PICHE acolheu com satisfação a sua chegada, regozijando-se com o facto. Desde o início foi dedicado bastante tempo à preparação da população especialmente no sentido de «mentalização» de auto-defesa, sendo-lhe prestado auxílio nas suas diversas actividades.      
Em 12 de Agosto de 1970, foi rendida no subsector pela CCAV n.º 2749 e enquanto dois pelotões seguiram desde logo para BISSAU e BOLAMA, deslocou-se para NOVA LAMEGO a fim de reforçar temporariamente o BCAÇ n.º 2893, até 20 de Setembro de 1970, e após o que recolheu igualmente a BISSAU, a fim de aguardar o embarque de regresso.

Foto do Bart 2857: Direitos Reservados

PICHE (CCS/BART2857) – Parte 1 – Actividade Operacional no período de Novembro e Dezembro de 1968 e Janeiro de 1969


RESUMO DA ACTIVIDADE OPERACIONAL

BART2857
Durante os meses de Novembro e Dezembro de 1968 encontra-se o Batalhão privado de médico – este só efectua a sua apresentação no final deste último mês – sendo assim bastante prejudicada e dificultada a respectiva assistência. Também os Oficiais Capelão e Sapador só são presentes no Bart 2857 em meados de Dezembro.

Até final do mês de Janeiro de 1969, o IN praticamente não se manifesta, apenas havendo a assinalar o assalto a um civil a 4km de BURUNTUMA, (13JAN69) e posterior aparecimento de minas perto do mesmo local (22, 29 e 30JAN69), na estrada PICHE – BURUNTUMA.

Em consequência dessa ausência nota-se uma calma total entre as populações que desenvolvem a sua actividade de maneira absolutamente normal, mostrando-se confiante nas NT.

Em 20JAN69 o BATALHÃO DE ARTILHARIA N.º 2857, deixa de estar integrado no Agrupamento LESTE, passando a depender directamente do CTIG.

Durante os meses  de Novembro e Dezembro de 1968 e Janeiro de 1969, efectuam-se vários patrulhamentos e montam-se várias emboscadas; O 12.º PEL ART.ª/BAC1 executa fogos de interdição para as zonas fronteiriças e possíveis corredores de infiltração IN; são levadas a cabo, no Sector do Batalhão, vinte e sete Operações e Acções.

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Vista Aérea do Aquartelamento de PICHE


ACTIVIDADE OPERACIONAL NO PERÍODO


Em 07DEZ68 – O Comandante do Bart 2857 desloca-se a BISSAU em cumprimento de uma missão de serviço. Assume interinamente o Comando o 2.º Comandante. Em 11DEZ68 o Comandante do Bart 2857 regressa de BISSAU.

Em 10DEZ68 – Suas Ex.ªs o Brigadeiro Director de Transmissões e o Comandante do Agrupamento 2957, visitam a Sede do Bart 2857.

Em 16DEZ68O Comandante do Bart 2857 desloca-se ao COMCHEFE em BISSAU. Em 18DEZ68 O Comandante do Bart 2857 regressa de BISSAU.

Em 24DEZ68 – um Delegado do QG/CTIG, visitou a Sede do Bart 2857.

Em 24DEZ68festeja-se o NATAL. Na Sede do Bart 2857 é celebrada missa; segue-se uma ceia a que assistem oficiais, sargentos e praças.

Em 28DEZ68 – a Sede do Batalhão de Artilharia n.º 2857 é visitada pelo Ex.mo 2.º Comandante Militar, pelo Ex.mo Comandante do Agrupamento 2957 e pelo Ex.mo Comandante do Batalhão de Engenharia. É visitada também pelo Director da Chefia de Intendência.

Em 31DEZ68 – é extinto o CA do BART 2857, passando os respectivos membros, Exm.º Major de Art. CARLOS ALBERTO DE C. S. GASPENA, Alf Mil JOAQUIM MANUEL M. ROSENDO e Alf Mil MARINHO NEIVA DA S. ROSA, a constituir a comissão liquidatária do mesmo CA a partir de 01JAN69. (Circulares n.º 51/68 – P.º 706.11 de 16NOV68, C.S.C.A. e n.º 18796/CA – P.º IND de 24NOV68, da 1.ª REP/QG – Despacho de 22OUT68 de S.Ex.ª o Subsecretário de Estado do Exército).

Em 01JAN69SEXA o Governador e Comandante-Chefe das Forças Armadas visitou a Sede do Batalhão de Artilharia n.º 2857.

Em 05JAN69 – o Comandante do Bart 2857, desloca-se a BISSAU, a fim de tomar parte numa reunião de Comandos. Em 09JAN69 regressa de BISSAU o Comandante do Bart 2857.

Em 10JAN69o Comandante do Bart 2857 desloca-se a NOVA LAMEGO a fim de comandar uma Operação de perseguição ao IN, revelado, em 09JAN69, em IEROMARO. Em 13JAN69, regressa o Comandante do Bart 2857, que fora comandar, no Sector L-3, a Operação «CHEGA PERTO».

Em 15JAN69 – o Comandante do Bart 2857 desloca-se a NOVA LAMEGO, a fim de tratar de assuntos Operacionais, regressando no mesmo dia.

Em 16JAN69o Comandante do Bart 2857 visita os trabalhos de organização de auto-defesa em SINCHÃ LALI.

Em 18JAN69 – o Comandante do Bart 2857 desloca-se a CANQUELIFÁ. Regressa no mesmo dia.

Em 20JAN69 – é publicada na Ordem de Serviço do Bart 2857, o seguinte:
«Art.º 2.º – PESSOAL
                 a) – OFICIAIS
                    1. – PROMOÇÕES
                           Que, por Portaria de 22DEZ68, a publicar na Ordem do Exército n.º 2, 2.ª Série de 15JAN69, foi promovido ao posto de Coronel o Exm.º Ten Cor de Art.ª JOSÉ JOÃO NEVES CARDOSO, Comandante do Batalhão de Artilharia n.º 2857.
(Rádio n.º 1642, de 17Jan69, da RO/DSP/ME)
(Rádio Urgente n.º 173/A, de 191130JAN69, do QG/CTIG

Em 21JAN69 – é publicada na Ordem de Serviço do Bart 2857, o seguinte:
«Art.º 2.º – PESSOAL
               1. – Dependência directa do Batalhão com o C.T.I. da GUINÉ
                     Que, para os devidos efeitos, se publica a mensagem n.º 325/c de 201150JAN69, do QG/CTIG, que é do seguinte teor:
« Sector L4 deixa de integrar-se no Agrupamento Leste passando dependência directa C.T.I.G. desde já»

Em 22JAN69o Comandante do Bart 2857 desloca-se ao Sector L-3 a fim de comandar a Operação «PENETRA CERTO». Em 25JAN69 o Comandante do Bart 2857 regressa de NOVA LAMEGO onde se deslocara a fim de comandar a Operação.

Em 27JAN69 – o Comandante Militar, o Chefe da 3.ª REP e o Delegado da Chefia de Intendência, visitaram a Sede do Bart 2857.

Em 29JAN69 – o Comandante do Bart 2857 deslocou-se a BURUNTUMA acompanhado pelo Comandante da BAC 1.

Em 30JAN69 – visita a Sede do Bart 2857 o Chefe da Chefia do Serviço de Material.

Em 31JAN69o Comandante Militar visitou a Sede do Bart 2857.

Vide poste
PICHE(CCS/BART2857) - Parte 0 - Início no C.T.I. da Guiné da Actividade Operacional


Foto e Legenda: Bart 2857. Direitos Reservados

PICHE (CCS/BART 2857) – Parte 0 – Início no C.I.T. da Guiné da Actividade Operacional

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Bandeira Nacional Portuguesa a Meia Haste
Porta de Armas Principal Aquartelamento de Piche


Batalhão de Artilharia n.º 2857

Em 18 de Novembro de 1968 partiram em LDG de Bissau para Bambandinca, a Cart 2438 e metade da CCS. 
Após desembarque, organizou-se uma coluna, que seguiu até Bafatá, onde pernoitou, retomando a viagem no dia seguinte, até Nova Lamego
Aqui, separaram-se as duas Companhias, seguindo a CCS para Piche e a Cart 2438 para Bajocunda, destinos respectivos, onde chegaram nesse mesmo dia 19 de Novembro de 1968.

A metade da CCS, que ficara em Bissau, partiu com a Cart 2440, na manhã do dia 20 de Novembro de 1968, pernoitando em Bambandinca
Em 21 de Novembro de 1968 chegaram a Nova Lamego e em 22 de Novembro de 1968 a Piche.

Foi o Batalhão de Artilharia n.º 2857, o primeiro a ter a sua Sede em Piche
As instalações exíguas mal chegavam para uma Companhia, daqui se depreendendo, facilmente, as dificuldades encontradas, para instalação da CCS e Cart 2440, tendo-se nos primeiros tempos, recorrido a barracas de campanha.

Trabalha-se afincadamente desde o início, no melhoramento e adaptação de instalações bem como no aperfeiçoamento do sistema defensivo do Aquartelamento.

Uma Equipa de Engenharia continua algumas obras já começadas e inicia a construção da messe de Oficiais e do dormitório dos Sargentos. 
É difícil a vida do pessoal do Batalhão, privado de muitas das mais elementares condições, nomeadamente instalações sanitárias, tendo grande parte do mesmo, submetido a contínuo e árduo trabalho, de recorrer a uma bolanha próxima para cuidar da sua higiene.

Em 24 de Novembro de 1968, assumiu a responsabilidade do SECTOR L-4 (zona Leste) com sede em PICHE, então criado por subdivisão da zona de acção do Batalhão de Caçaadores n.º 2835 (Nova Lamego), com sede em Piche e englobando os subsectores de Piche, Buruntuma, Canquelifá e Bajocunda, este até 27 de Junho de 1970, por ter passado então à disponibilidade do Comando Operacional Temporário n.º 1 (COT 1). 
De 15 de Março de 1969 a 11 de Outubro de 1969, o Batalhão foi integrado no Comando Operacional n.º 5 (COP 5), então criado.

A população de Piche acolheu com satisfação a sua chegada, regozijando-se com o facto, pois, até então só existia na localidade uma Companhia a Ccaç 2403 agora substituída pela Cart 2440.

Desde o início foi dedicado bastante tempo à preparação da população especialmente no sentido de «mentalização» de auto-defesa, sendo-lhe prestado auxílio nas suas diversas actividades. 

Em Piche, onde já se encontravam do antecedente, ficaram adidos à CCS: o 12.º Pel/Art.ª/Bac 1, a Ssde do Pel Can s/Recúo 1200 (estando o seu efectivo distribuído por Cabuca, Ponte Caium, Camajabá, Buruntuma e Canquelifá) e um Pel Esq Rec Fox 2350, este substituído em cada mês, dado o facto de ter a sua sede em Bafatá
Destacado deste Pel fica permanentemente na Ponte Caiun uma Auto-Metralhadora Daimeller e a respectiva guarnição
O Pel Mil 162 (CMil 19), estacionada em Bentém, ficou também a depender da CCS/Bart.  
    
Foto e legenda: do Bart 2857: Direitos Reservados

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CANQUELIFÁ (CART 2439) – Parte 1 – Actividade Operacional no período de Novembro e Dezembro de 1968 e Janeiro de 1969

Em CANQUELIFÁ, consta que as populações, que haviam fugido para o SENEGAL, aquando do início da guerra, mostram desejo de regressar.

ACTIVIDADE OPERACIONAL

Em 04DEZ68 e 05DEZ68 – a CART 2439 executa vários patrulhamentos, próximos do aquartelamento.

Em 08DEZ68,09DEZ68 e 10DEZ68 – a CART 2439 realiza vários patrulhamentos nocturnos e diurnos.

Em14DEZ68 e 15DEZ68 – a CART 2439 efectua patrulhamentos a nível de Grupo de combate, não havendo qualquer particularidade a assinalar.

Em 19DEZ68 – a CART 2439 dá início à Operação «MASMORRA», patrulhamento de combate partindo do cruzamento para SAMBUIÁ, e passando por SINCHÃ MALO, ORÉBODÉ e ORÉ MAUNDE antes de regressar a CANQUELIFÁ. Em 20DEZ68 a CART 2439 termina a Operação sem qualquer particularidade a assinalar.
243919DEZ68

EM 22DEZ68 – a CART 2439 executa um patrulhamento e monta uma emboscada, sem vestígios nem contactos IN.

Em 24DEZ68 – a CART 2439 efectua vários patrulhamentos próximos.

Em 26DEZ68 – a CART 2439 efectua patrulhamentos próximos.

Em 27DEZ68 – o Comandante do Bart 2857 visita a CART 2439.

Em 28DEZ68 – a CART 2439 executa patrulhamentos próximos.

Em 29DEZ68 – O Exm.º 2.º Comandante Militar, pelo Exm.º Comandante do Agrupamento 2957 e pelo Exm.º Comandante do Batalhão de Engenharia, acompanhados do Comandante do Bart 2857 visitam a CART 2439.

EM 29DEZ68 – a CART 2439 realiza a Operação «MINUETE», sem vestígios nem contactos IN. Consiste num patrulhamento de combate passando por CAMUSSALI, VELINGARÁ DELÓ, CAMPÃ e SINCHÃ JIDÉ.

Em 01JAN69 – a CART 2439 efectua patrulhamentos, sem nada a assinalar.

Em 02JAN69 – mais patrulhamentos são efectuados pela CART 2439, sem contactos nem vestígios IN.

Em 03JAN69 – a CART 2439 realiza patrulhamentos próximos do aquartelamento.

Em 05JAN69 – a CART 2439 inicia a Operação «MIRITA». Consiste num patrulhamento de combate com o seguinte itinerário: CANQUELIFÁ, VELINGARÁ SAMBA, CHARIM-FUTA, SINCHÃ HELÁ, SINCHÃ OGO, SINCHÃ PATI, CAMABÉ SAMBUIÁ, CANQUELIFÁ. Em 06JAN69 termina a Operação sem nada a assinalar.

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Em 07JAN69 – a CART 2439 efectua patrulhamento sem nada a assinalar.

Em 12JAN69 – a CART 2439 efectua a Operação «MIRAMAR», sem haver quaisquer particularidades a assinalar.

Em 18JAN69é antecipado o fim da Operação «DEVE COMER» a ser efectuada pela CART 2440, devido ao facto de o efectivo empenhado ser necessário para guarnecer o aquartelamento de CANQUELIFÁ enquanto a CART 2439 for efectuar a Operação «GOMA FRESCA».

EM 19JAN69 – a CART 2439 inicia a Operação «GOMA FRESCA», patrulhamento de combate com o seguinte itinerário: CANQUELIFÁ, CAMUSSOLI, VELINGARÁ DULO, PATOM, CASSUM, MAMAJÁ, NIGI, PATOM, VELINGARÁ DULO, CANQUELIFÁ. Em 20JAN69 termina a Operação «GOMA FRESCA», sem vestígios nem contactos IN.

Em 27JAN69 – o Comandante Militar, o Chefe da 3.ª REP e o Delegado da Chefia de Intendência, acompanhados do Comandante do Bart 2857, visitaram a CART 2439.

Em 28JAN69 – a CART 2439 executa a Operação «CAÇA BRAVA» que consiste num patrulhamento de combate passando por VELINGARÁ, SINCHÃ BOIDO, CAOMAJE e UOLOTO. Não há qualquer contacto com o IN. Os antigos itinerários IN não mostram quaisquer vestígios de passagem recente.

Vide Poste


CANQUELIFA(CART2439) - Parte 0 - Início no C.T.I. da Guiné da Actividade Operacional

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CART 3332 – 10.º CONVÍVIO DA COMPANHIA


10.º ENCONTRO DOS EX-COMBATENTES
COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 3332

Caros amigos da CART 3332, pessoal rijo das campanhas de PICHE e outros locais, vamos todos para mais uma Operação, difícil também, dar cabo da saudade e da comidinha; parece que já não têm genica para limpar todas as iguarias.

Todos presentes, pois para o ano pode já não dar; amigos a vida é curta e não vamos cá estar o tempo todo.

Este é o incentivo de um ex-camarada vosso, que também esteve em PICHE de 1968 a 1970, do BART 2857. 

O nosso será o 40.º Convívio de que chegamos à Metrópole, no dia 16 de Outubro; parece que já lhe estou a tomar o gosto. Não temos muito tempo para estarmos juntos e enquanto conversamos toca a meter para dentro; e mais um abraço e mais um verde. Tem que ser, a saudade é muita e quem nos dera termos aquela idade, que já não volta.

Amigos quero toda a malta presente, mulher, filhos, netos.

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Convivio_3332(1)
convivio_3332(2)

CANQUELIFÁ (CART 2439) – Parte 0 – Início no C.T.I. da Guiné da Actividade Operacional

Actividade Operacional da
COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 1689

Batalhão de Artilharia n.º 1913
Formado sob a divisa “Por Portugal – um por todos e todos por um”.

No Regimento de Artilharia Pesada n.º 2, aquartelada na Serra do Pilar, em VILA NOVA DE GAIA, formado pela: Companhia de Comando e Serviços, as operacionais, Companhia de Artilharia 1687, Companhia de Artilharia 1688 e a Companhia de Artilharia 1689. 

Embarcaram em LISBOA em 26 de Abril de 1967, tendo desembarcado em BISSAU no dia 1 de Maio de 1967.

No dia seguinte, 2 de Maio de 1967, o batalhão assume a responsabilidade do Sector S-3, sedeado em CATIÓ, e que abrangia os subsectores de BEDANDA, CUFAR, CATIÓ, CACHIL (extinto em 18 Julho de 1968) e CABEDÚ (também este extinto em 30 Julho de 1968 e a sua área integrada no subsector de CATIÓ).
Desenvolveu a sua actividade operacional, de forma a garantir a circulação nos itinerários, promover a recuperação e protecção das populações ali sedeada e criar instabilidade aos IN, de forma a não facilitar a sua movimentação no terreno.

Para tal foram efectuaram as operações “Penetrante”, “Sttela”, “Pleno” e “Futuro Próximo”, entre outras, tendo sido capturado um lança granadas foguete, duas pistolas-metralhadoras, quatro espingardas, trinta e quatro minas, cento e dezassete granadas de armas pesadas e seiscentos e cinco cartuchos de armas ligeiras.

Foi rendido pelo Batalhão de Caçadores n.º 2865, recolhendo a BISSAU.

Companhia de Artilharia n.º 1689

A CART 1689, quando em 1 de Maio de 1967 chegou a BISSAU, embarcou na «BOR» para subir o Geba até BAMBADINCA, instalando-se ainda nessa noite em FÁ MANDINGA, onde adquiriu treino e desenvolveu actividade operacional, aí permanecendo até 18 de Julho de 1967. Depois de efectuar um treino operacional em FÁ MANDINGA, até 24 de Maio de 1967, substitui a Companhia de Caçadores nº 1439, integrada no Batalhão de Caçadores n.º 1888, como unidade de intervenção e reforço, tendo cedido um pelotão para reforço de BAMBADINCA.

A 19 de Julho de 1967 foi colocada em CATIÓ, onde rende a Companhia de Cavalaria 1484, como unidade de intervenção e reserva do Agrupamento n.º 1975, para actuar em operações realizadas no sul, nas zonas de COBUMBA, AFIÁ, NHAI, CABOLOL BALANTA, entre outras, e atribuída ao Batalhão de Artilharia n.º 1913, entre 25 de Novembro de 1967 e 13 de Dezembro de 1967, como unidade de reforço.

Ainda foi colocada, temporariamente, entre 5 e 11 de Janeiro de 1968, no subsector de CABEDÚ. Substituindo a Companhia de Artilharia n.º 1614, até à chegada da Companhia de Caçadores n.º 1788.

Em 22 de Março de 1968 é deslocada para BUBA a bordo de uma LDG, onde foi atribuída ao Batalhão de Artilharia n.º 1896, de 24 de Março de 1968 a 15 de Maio de 1968, ficando instalada em BUBA até ao dia 7 de Abril de 1968 em concentração de meios, patrulhamentos e treinos.

Neste mesmo dia 7 de Abril de 1968 inicia-se a Operação «Bola de Fogo», que teve por missão implantar o Aquartelamento de GANDEMBEL/PONTE BOLANA, na qual participa e onde chega a 8 de Abril de 1968.

Ao longo desta Operação que decorreu durante vários dias, participaram inúmeros efectivos de pelo menos 14 unidades.

A CART 1689 retirou de GANDEMBEL em 15 de Maio de 1968 via ALDEIA FORMOSA e daqui para BUBA nos dias 16 e 17 do mesmo mês.

Pelas 8:30 do dia 23 de Maio de 1968 a Companhia embarcou em LDG com destino a CATIÓ, tendo passado a noite ao largo do TOMBALI.

No dia 24 de Maio quando a LDG navegava no RIO COBADE foi atacada de ambas as margens, com armamento ligeiro, bazucas e morteiros que lhe provocaram dois rombos, um do lado esquerdo e outro à ré. A Companhia não teve feridos e desembarcou em CATIÓ ao fim da manhã deste mesmo dia.

A CART 1689 permaneceu em CATIÓ em actividade de intervenção até ao dia 10 de Junho de 1968, data em que é transferida para CABEDÚ, por troca com a Companhia de Caçadores n.º 1788, assumindo o subsector de CABEDÚ até a sua extinção em 30 de Julho de 1968.

Nesta data inicia a sua deslocação para CANQUELIFÁ, Sector de Nova Lamego, que prossegue em 31 de Julho de 1968 e onde chega às 22:30 do dia 1 de Agosto de 1968.

Assume o subsector de CANQUELIFÁ, substituindo a Companhia de Caçadores n.º 1623, em 6 de Agosto de 1968, destacando um pelotão para DUNANE. Fica, assim, integrada no dispositivo de manobra do Batalhão de Caçadores n.º 2835, sedeado em Nova Lamego.

É substituída em 1 de Dezembro de 1968 pela Companhia de Artilharia n.º 2439, aí permanecendo até ao dia 3 de Dezembro de 1968, data em que inicia a transferência para BISSAU-SANTA LUZIA, tendo chegado a BAMBADINCA nesse mesmo dia.

No dia 5 de Dezembro de 1968 cerca de 50% da Companhia embarca para BISSAU onde chega ao princípio da noite. Só no dia 9 de Dezembro de 1968 chegam a BISSAU os restantes elementos da Companhia, onde foi integrada no dispositivo do Batalhão de Caçadores n.º 1911, efectuando a segurança e protecção da área.

Durante o mês de Dezembro de 1968 e até ao final da comissão em 2 de Março de 1969, a Companhia colabora no serviço respeitante ao Batalhão aquartelado em Santa Luzia e ao qual está adida, tomando parte em operações de cerco e rusga.

Faz o seu regresso à metrópole no dia 3 de Março de 1969, em conjunto com as restantes unidades do BART 1913 no N/M «UÍGE».



COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 2439

A CART 2439 partiu de BISSAU no dia 26 de Novembro de 1968, viajou, por via fluvial, até ao XIME e daqui em coluna até CANQUELIFÁ, onde chegou no dia 28 de Novembro de 1968, a fim de render a CART n.º 1689, assumindo, em 01 de Dezembro de 1968, a responsabilidade do respectivo subsector, com um pelotão destacado em DUNANE e ficando integrada no dispositivo de manobra do seu Batalhão; em 03 de Abril de 1968 o pelotão destacado em DUNANE recolheu à sede da subunidade, tendo sido deslocado por curtos períodos para PICHE, em reforço da guarnição local.

Ficou integrada no dispositivo de manobra do BART 2857, responsável pelo SECTOR L-4 (zona Leste), então criado, em 24 de Novembro de 1968, e englobando os subsectores de PICHE, BURUNTUMA, CANQUELIFÁ e BAJOCUNDA; de 15 de Março de 1969 a 11 de Outubro de 1969, o Batalhão foi integrado no Comando Operacional n.º 5 (COP 5), então criado.

Em 21 de Agosto de 1970, foi rendida no subsector pela CCAV n.º 2748 e deslocou-se para BISSAU, por fracções, a fim de aguardar embarque de regresso, tendo entretanto dois pelotões permanecido na zona Leste, em reforço temporário das guarnições de NOVA LAMEGO e CANQUELIFÁ, até 20 de Setembro de 1970.

  Canquelifá
Vista aérea Aquartelamento de CANQUELIFÁ

Foto(e legenda): Joaquim Bernardo Silva. Alferes 1.ª Companhia Batalhão Caçadores 4610/73 (2010). Direitos reservados.
Agradecemos a gentileza

domingo, 1 de agosto de 2010

BAJOCUNDA (CART 2438) – Parte 0 – Início no C.I.T. Guiné da Actividade Operacional


COMPANHIA DE CAÇADORES N.º 1683

Mobilizado no Regimento de Infantaria n.º 15, em TOMAR, o Batalhão de Caçadores n.º 1911, formado pelas Companhia de Comando e Serviços e as operacionais Companhia de Caçadores n.º 1681, Companhia de Caçadores n.º 1682 e Companhia de Caçadores n.º 1683, desembarcou em BISSAU em 2 de Maio de 1967.

A companhia de Caçadores n.º 1683, efectuou a adaptação Operacional na região de SAFIM. Substitui entre 21 de Maio de 1967 e 23 de Junho de 1967 a Companhia de Artilharia n.º 1746 no dispositivo do Batalhão de Artilharia n.º 1904.

Na situação de intervenção e reserva do COMCHEFE, realizou Operações, em reforço do Batalhão de Caçadores n.º 1912, na região de SARAUOL entre 23 de Junho de 1967 e 7 de Julho de 1967; e em reforço do Batalhão de Artilharias n.º 1914, entre 12 e 23 de Julho de 1967, na região de UANANDIM e GUEBAMBOL.

Em 17 de Agosto de 1967 substitui a Companhia de Caçadores n.º 1651, assumindo a responsabilidade do subsector de JOLMETE, ficando integrada no dispositivo do Batalhão de Caçadores n.º 1911, a que pertencia, orientada para a protecção e segurança dos trabalhos na estrada PELUNDO-JOLMETE e realização de Operações nas regiões de GEL-CALAQUE, JOL e PECÊ-BUGULA.

Em 1 de Novembro de 1967, por troca com a Companhia de Cavalaria n.º 1649, é colocada em TEIXEIRA PINTO com uma Pelotão em CAIO. Volta a assumir o subsector de JOLMETE em 1 de Março de 1968, por troca com a Companhia de Cavalaria n.º 1648, até 17 de Abril de 1968, sendo rendida pela Companhia de Caçadores n.º 1622.

A 27 de Abril de 1968, assume a responsabilidade do subsector de BAJOCUNDA, com um Pelotão em COPÁ, no Sector à responsabilidade do Batalhão de Caçadores n.º 2835, em substituição da Companhia de Caçadores n.º 1586.

Foi rendida pela Companhia de Artilharia n.º 2438, no subsector de BAJOCUNDA, em 25 de Novembro de 1968, sendo deslocada para TEIXEIRA PINTO, onde ficou em intervenção e reserva às ordens do Batalhão de Artilharia n.º 2845, com um Pelotão destacado na ILHA de JETE, entre 30 de Novembro de 1968 e 12 de Março de 1969, e outro Pelotão em PELUNDO, entre 7 de Dezembro de 1968 e 12 de Março de 1969.

Em 20 de Março de 1969 foi para BISSAU, por troca com a Companhia de Artilharia n.º 1802, regressando à Metrópole em 16 de Março de 1969



 
COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 2438

Em 18 de Novembro de 1968 partiram em LDG de BISSAU para BAMBANDINCA, a CART 2438 e metade da CCS. Após desembarque, organizou-se uma coluna, que seguiu até BAFATÁ, onde pernoitou, retomando a viagem no dia seguinte, até NOVA LAMEGO.

Seguiu em 19 de Novembro de 1968 para BAJOCUNDA, onde chegou no mesmo dia, a fim de render a CCAÇ n.º 1683, assumindo, em 25 de Novembro de 1968, a responsabilidade do subsector de BAJOCUNDA, com um pelotão destacado em COPÁ, ficando integrada no dispositivo de manobra do BART 2857, responsável pelo SECTOR L-4 (zona Leste), então criado, em 24 de Novembro de 1968, e englobando os subsectores de PICHE, BURUNTUMA, CANQUELIFÁ e BAJOCUNDA, este até 27 de Junho de 1970, por ter passado então à disponibilidade do Comando Operacional Temporário n.º 1 (COT 1); de 15 de Março de 1969 a 11 de Outubro de 1969, o Batalhão foi integrado no Comando Operacional n.º 5 (COP 5), então criado.

Em 15 de Agosto de 1970, foi rendida no subsector pela CCAÇ n.º 2679, por troca, permanecendo, no entanto, em BAJOCUNDA, em reforço do COT 1, até 21 de Setembro de 1970, após o que recolheu a BISSAU, a fim de aguardar embarque de regresso.

Instalada numa zona bastante povoada, notam-se serem óptimas as suas relações com a população. Tem a CART 2438 desde o início, permanentemente destacado, em COPÁ, um Grupo de Combate. O PEL MIL 171, da (CMIL 23), fica adstrito a esta CART, e distribuído por COPÁ e BAJOCUNDA.

NOTA:

COMANDO OPERACIONAL TEMPORÁRIO Nº 1
Foi criado em 27 de Junho de 1970, para fazer face à intensa actividade IN, levada a cabo na região de PIRADA – BAJOCUNDA, a partir de 13 de Julho de 1970.
Assume a responsabilidade da zona com sede em BAJOCUNDA e integrando os subsectores de PIRADA e BAJOCUNDA, retirados ao Batalhão de Caçadores nº 2863 e Batalhão de Artilharia nº 2857, ficando na dependência do Comando de Agrupamento nº 2957.
Em 20 de Agosto de 1970 o sector foi aumentado com um novo subsector instalado em PAÚNCA atribuição de uma nova subunidade.
Em 12 de Novembro de 1971 assume a responsabilidade desta zona de acção o Batalhão de Cavalaria nº 3864, passando a ser designado por Sector L-6, tendo o Comando Operacional nº 1 sido extinto em 22 de Novembro de 1971.


Foto1_-_Vista_Aerea_Bajocunda
Vista aérea Aquartelamento de BAJOCUNDA

Utilizada, com os nossos agradecimentos e respeitando todos os plenos de direitos de reserva e privados, dos seus proprietários. Pedimos desculpa pelo abuso.

BURUNTUMA (CART 1742) – Parte 0 – Início no C.T.I. da Guiné da Actividade Operacional no Sector L-4 (zona Leste) na Dependência do BART n.º 2857



COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 1742
RESUMO ANTERIOR DA ACTIVIDADE NO C.T.I. GUINÉ

Mobilizada no RAL 5 (PENAFIEL) chegou à Guiné em 30 de Julho de 1967.
Em 14 de Setembro de 1967 é atribuída ao Batalhão que comanda o Sector de NOVA LAMEGO para a missão de intervenção e reserva do Sector.

Tomou parte em Operações realizadas nas Zonas de GANGUIRÓ, CANJADUDE, CABUCA e SINCHÃ JOBEL, além de fazer escoltas a colunas para BÉLI, CHE-CHE e MADINA DO BOÉ.

Não conseguimos apurar desde quando esta CART 1742, foi deslocada para BURUNTUMA

Revelou-se prejudicial o facto de não se estabelecer uma data definitiva e única para a rendição das sub-unidades.
Assim sucedeu com a da CART 1742, levada a cabo durante vários dias, sendo afectado o moral do pessoal e o das suas famílias.
Iniciada em 18 de Maio de 1969, só terminou a 29 de Maio de 1969, data em que a CART 2338, assumiu o Comando do Sub-Sector de BURUNTUMA.
Regressa à Metrópole em 20 de Junho de 1969.


ACTIVIDADE OPERACIONAL NO SECTOR L-4 (zona Leste) na Dependência do BART 2857

A CART 1742, com Sede em BURUNTUMA, fica também a depender, operacionalmente do Batalhão de Artilharia n.º 2857, dado o facto de estar incluída no Sector L-4 (zona Leste) do mesmo.

Tem destacamentos em PONTE CAIUM e CAMAJABÁ e adstritos o PEL MIL 151 (BURUNTUMA) e PEL MIL 154 (CAMAJABÁ).

O 3.º Pel ART.ª encontra-se em reforço a esta CART 1742